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Publicado em 22 de maio de 2025 às 05:00
Ser pedagogo é enxergar além do que foi dito e, por meio de uma escuta atenta e presença integral, ouvir o que está por trás dos silêncios e apoiar cada o da construção de um ser humano em formação. No Dia Nacional do Pedagogo, 20 de maio, celebramos, além de uma profissão, uma missão que toca, acompanha e transforma vidas. É sobre plantar sementes e confiar no tempo da colheita. >
Na essência, ser pedagogo é manter viva a curiosidade pelo mundo e pelas pessoas. É estudar dedicadamente métodos e teorias, e principalmente os sujeitos que aprendem, cada qual com suas potências, histórias e contextos. Ser pedagogo é apoiar processos e apontar caminhos, com respeito, gentileza e coerência.>
São profissionais que planejam, orientam, formam e acolhem, tudo isso com um olhar atento, guiado pelos pilares da formação integral e da excelência pedagógica. São educadores que, além de ensinar, inspiram, provocam e despertam.>
Mesmo em tempos de pressa, metas e cobranças, a pedagogia continua sendo um porto seguro. Porque o verdadeiro aprendizado exige tempo, cuidado e intencionalidade. E é justamente isso que o pedagogo oferece: não só o conhecimento, mas sentido, apoiando o desenvolvimento de consciências e formando habilidades para a vida.>
A quem ainda vê o pedagogo como um mero aplicador de metodologias, fica o convite à escuta. A pedagogia é ciência, sensibilidade, planejamento, presença, pesquisa e poesia.>
O legado que queremos deixar? Que nunca percamos os olhos de primeira vez. Que a paixão por aprender seja sempre maior do que os desafios. Que a gente continue sendo ponte entre o agora e o que ainda está por vir. Porque apoiar o desenvolvimento humano é, acima de tudo, um ato de amor.>
Celebramos, no dia 20 de maio, cada pedagogo(a) que, com coragem e delicadeza, ajuda a florescer o que há de melhor em cada ser.>
A formação cidadã vai além de uma disciplina: está em todas as práticas escolares, desde o modo como se organiza uma experiência de aprendizagem até as decisões coletivas que envolvem a comunidade escolar. Educar para a autonomia é também educar para a democracia, o respeito às diferenças e a construção de um futuro coletivo. Formar jovens críticos, éticos e autônomos exige compromisso, escuta e constante reinvenção das práticas pedagógicas — e é umas das maiores contribuições da escola para a sociedade.>
E por fim, vai um recado a todos os pedagogos e pedagogas: que a gente consiga manter acesa a chama da paixão por aprender e por evoluir. Quando se estuda para poder ensinar, ocorre uma troca mútua de saberes. A gente aprende mais uma vez enquanto facilita processos, deixando marcas na alma daqueles que caminham junto conosco. É por isso que nunca devemos abrir mão da coerência, do respeito, da amabilidade e da justiça (de acordo com contextos e cenários)>
Raissa Barbosa é coordenadora de Conteúdo Didático do Bernoulli Sistema de Ensino>