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Neguinho do Samba ganha exposição sobre sua obra na Casa do Benin em homenagem aos 70 anos

Criador do Samba-reggae se consagrou em todo o mundo no comando do Olodum

  • Foto do(a) author(a) Osmar Marrom Martins
  • Osmar Marrom Martins

Publicado em 24 de maio de 2025 às 11:00

Neguinho do Samba
Neguinho do Samba Crédito: Divulgação

Finalmente, o criador do Samba-reggae e um dos nomes mais importantes da história da música baiana, Neguinho do Samba, vai ganhar uma homenagem à sua altura em Salvador de 7 de junho a 5 de julho deste ano no Espaço Tatassomba na Casa do Benin.

Na abertura às 16h, a Solista Qué Base convida Nitorê Akadã, filha de Neguinho, que fará uma performance na bacia, revivendo como seu pai começou sua brilhante trajetória.

Outra participação importante é da percussionista Mônica Millet, filha da saudosa Mãe Cleusa Gantois e neta da maior Yalorixá da Bahia, Menininhã do Gantois.

Para quem não sabe, Mônica tocou na turnê dos Doces Bárbaros ao lado de Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gal Costa e Gilberto Gil.

Organizada pelo também percussionista Anderson do Samba, filho de Neguinho, que atua como curador, a exposição mostra a origem do Samba-reggae, criado por Neguinho do Samba, “um movimento que surgiu não apenas como um novo ritmo, mas sim, como uma potente ferramenta social contra a segregação e o racismo, tendo um alcance não apenas no Brasil, mas no mundo”. Com este movimento, houve ainda a valorização de importantes nomes na construção da identidade brasileira, fazendo com que essas pessoas não caíssem no esquecimento e no anonimato. É uma maneira de colaborar para que a história cultural brasileira seja preservada e perpetuada através das gerações.

Nascido no dia 21 de junho de 1955, Antônio Luís Alves de Souza, conhecido como Neguinho do Samba, morreu em 31 de outubro de 2009. Ele deixou um legado até hoje reverenciado em todo o mundo.

Antes de chegar ao Olodum, ele ou pelo Ilê Aiyê e Muzenza. Depois que saiu do Olodum criou, ao lado de Vivian Caroline, a Didá Banda Feminina, que continua desenvolvendo ainda hoje um belo trabalho.

O grande reconhecimento mundial de Neguinho do Samba veio primeiro quando Paul Simon desembarcou em Salvador para gravar com o Olodum, no Pelourinho, em 1990, uma faixa do disco The Rhythm of the Saints.

O Olodum participou de The Obvious Child. Logo em seguida, em 1991, o mesmo Paul Simon convidou o Olodum para um show histórico no Central Park em new York. E, como escreveu Jorginho Rodrigues, vice-presidente executivo do Olodum, nas comemorações dos 30 anos do histórico encontro: “750 mil pessoas no Central Park em NY, ouviram pela primeira vez a batida do Olodum! E ouviram em seu melhor momento de criação, de expressão e expansão musical! Ali em NY estava o Olodum de Neguinho do Samba, o criador do Samba-reggae, com um jovem time de percussionistas e um grande artista da cena pop mundial, realizando um dos encontros musicais mais importante da nossa história e da música global”.

Depois de Paul Simon foi a vez de Michael Jackson. O popstar chegou dia 10 de fevereiro de 1996 para gravar o clipe de They Don't Care , no Centro Histórico de Salvador. Esse clipe também rodou o mundo e foi dirigido pelo cineasta norte-americano Spíke Lee.