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Investigação contra Eduardo faz Bolsonaro temer prisão e bloqueio de bens

Inquérito foi aberto por Alexandre de Moraes a pedido da Procuradoria-Geral

  • Foto do(a) author(a) Wendel de Novais
  • Wendel de Novais

Publicado em 29 de maio de 2025 às 10:42

Ex-presidente Jair Bolsonaro
Ex-presidente Jair Bolsonaro Crédito: Alan Santos/PR

A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de abrir um inquérito contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) aumentou a preocupação de Jair Bolsonaro e seus apoiadores em relação a uma possível prisão, de acordo com informações de Malu Gaspar, do O Globo. O filho do ex-presidente é investigado por crimes como obstrução de Justiça, organização criminosa, ameaça ao Estado democrático de direito e coação.

Com a abertura do inquérito na última segunda-feira a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), Bolsonaro acumula mais um motivo de temor, antes mesmo de terminar o julgamento da ação que investiga uma tentativa de golpe para impedir a posse do presidente Lula. A investigação vai apurar possíveis ligações de Eduardo Bolsonaro com sanções do governo Trump contra membros do STF, em um momento em que os magistrados analisam a trama golpista.

Por isso, Moraes determinou que Bolsonaro prestasse depoimento à Polícia Federal em até 10 dias, pois ele declarou ser responsável por financiar a permanência de Eduardo nos Estados Unidos. Essa decisão teria deixado o entorno de Bolsonaro bastante apreensivo, com receio de que Moraes possa ordenar a prisão preventiva do ex-presidente, até mesmo em flagrante, ou bloquear seus bens.

Bolsonaro também comentou que tem ajudado a pagar as despesas de Eduardo nos EUA usando parte dos R$ 17 milhões que recebeu em doações via Pix de apoiadores em 2023. Ele explicou que esses recursos foram arrecadados para pagar multas que recebeu enquanto esteve no cargo, como as relacionadas à recusa de usar máscara durante a pandemia.

Recentemente, Gilson Machado, ex-ministro do Turismo, anunciou uma nova campanha de arrecadação para ajudar a cobrir os custos de agens aéreas, advogados e despesas de Eduardo nos Estados Unidos. Segundo Machado, Bolsonaro já gastou cerca de R$ 8 milhões desse total de R$ 17 milhões arrecadados.