Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Maysa Polcri
Publicado em 28 de maio de 2025 às 15:37
O Conjunto Penal de Eunápolis, no sul baiano, vai receber intervenção da Força Penal Nacional. A medida foi autorizada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e terá duração de 30 dias. A atuação do órgão nacional acontece após um ataque que teve como alvo o diretor do presídio Jorge Magno Alves, no dia 20 de maio. >
A intervenção prevê atuação episódica e planejada da Força Penal Nacional, com foco em apoio à gestão prisional, treinamento e capacitação das equipes locais. Segundo a Secretaria de istração Penitenciária e Ressocialização (Seap), a operação contará com apoio logístico e supervisão dos órgãos estaduais de istração penitenciária. >
No dia 20 de maio, um funcionário terceirizado da empresa Reviver, que istra o Conjunto Penal de Eunápolis, foi atingido por disparos de arma de fogo, enquanto dirigia, nas proximidades da unidade prisional. Investigações da polícia apontam que o alvo inicial era o diretor do presídio. >
Jorge Magno Alves assumiu o cargo depois que a ex-diretora Joneuma Silva Neres, foi presa e afastada do cargo. Ela é suspeita de facilitar a fuga de 16 detentos do Conjunto Penal, em dezembro do ano ado. Homens armados invadiram a unidade prisional e trocaram tiros com agentes de segurança para liberar Ednaldo Pereira Souza. >
Dadá, como é conhecido, chefia a facção conhecida como Primeiro Comando de Eunápolis (PCE). Após trocar tiros com policiais penais, os invasores foram até a cela de Dadá, mas liberaram também outros membros da facção. Cinco meses após o ocorrido, um dos fugitivos foi morto em confronto com a polícia e os outros continuam foragidos.
>