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Carol Neves
Publicado em 4 de junho de 2025 às 11:09
Um possível novo foco de gripe aviária está sob investigação no Rio Grande do Sul, desta vez envolvendo um produtor de Teutônia e um frigorífico em Westfália, municípios localizados a cerca de 50 km de Montenegro — onde a doença foi confirmada pela primeira vez em granjas comerciais no dia 16 de maio. As informações foram divulgadas pela Folha de S. Paulo.>
Durante inspeção pré-abate, auditores identificaram aves com sintomas compatíveis com a influenza aviária, como secreção ocular e nasal, dificuldades de coordenação e torcicolo. Amostras foram coletadas para exames laboratoriais. Na manhã desta quarta-feira (4), a Coordenação de Inspeção Animal do Ministério da Agricultura (Mapa) solicitou detalhes sobre a produção do frigorífico, incluindo o volume estocado. Um termo de apreensão cautelar foi emitido para o material suspeito. >
O lote em análise fazia parte de um grupo de 12.524 aves programadas para abate no dia 3, com outras 37.571 ainda alojadas na propriedade rural. O Mapa não se pronunciou oficialmente.>
O ministro Carlos Fávaro, ao falar na Comissão de Agricultura do Senado na semana ada, pediu "paciência" quanto aos embargos internacionais relacionados ao episódio de Montenegro. A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) revisou sua avaliação, reconhecendo que o surto está circunscrito àquela região, mas mais de 40 países mantêm restrições às exportações brasileiras, incluindo China e União Europeia. >
O chamado "vazio sanitário" deve permanecer até 19 de junho, completando 28 dias sem novos registros para que a área seja considerada livre da doença. Até o momento, Montenegro segue como o único local com confirmação oficial em granjas comerciais.>