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Lula lamenta morte da arqueóloga Niède Guidon: 'Sua atuação foi fundamental'

Brasileira dedicou a vida à pesquisa e à preservação da Serra da Capivara, no Piauí

  • Foto do(a) author(a) Tharsila Prates
  • Foto do(a) author(a) Estadão
  • Tharsila Prates

  • Estadão

Publicado em 4 de junho de 2025 às 18:56

Niède Guidon
Niède Guidon Crédito: Divulgação/Fundham

O presidente Luís Inácio Lula da Silva lamentou nesta quarta-feira (4) a morte da arqueóloga brasileira Niède Guidon, que dedicou a vida à pesquisa e à preservação da Serra da Capivara, no Piauí. Ela morreu aos 92 anos, na madrugada desta quarta. A informação foi divulgada nas redes sociais do parque, mas a causa da morte não foi informada.

"A ciência brasileira fica mais triste com o falecimento de Niède Guidon, que nos ajudou a entender as origens do homem no continente americano. Sua atuação foi fundamental para tornar a Serra da Capivara um patrimônio cultural da humanidade e para levar ao mundo o conhecimento sobre as riquezas pré-históricas localizadas em São Raimundo Nonato, no Piauí", escreveu o petista na rede social X.

Ele expressou ainda os sentimentos por essa perda e desejou que o conforto chegue aos amigos, familiares e colegas de trabalho.

Niède revelou ao mundo as pinturas rupestres do parque que mudaram o conhecimento sobre o povoamento das Américas. “Com coragem, paixão e compromisso com a ciência, fundou a Fundação Museu do Homem Americano (Fumdham) e lutou por décadas para proteger e divulgar a riqueza arqueológica do Brasil. Sua trajetória deixa um legado imensurável para a ciência, a cultura e a memória do nosso País. Seu nome está eternamente gravado na história”, diz comunicado do parque.

A ex-deputada Manuela D'Ávila também lamentou a morte: "Hoje nos deixou Niède Guidon, que transformou vidas e a ciência brasileira com sua dedicação à Serra da Capivara. Seu legado segue vivo na história e na arqueologia. Você conhece sua trajetória e sua importância para o nosso país?", perguntou, ao divulgar cards no Instagram sobre a trajetória da pesquisadora.

Em nota, o governo do Piauí disse que a arqueóloga transformou milhares de vidas na caatinga e seu legado estará sempre na memória e no coração dos piauienses. Segundo o comunicado, desde 1973, quando chegou à região da Serra da Capivara, Niède, nascida em Jaú, interior de São Paulo, mudou os rumos da arqueologia brasileira e do primeiro registro do homem americano nas Américas, Ali, ela encontrou a riqueza de mais de mil sítios arqueológicos e pinturas rupestres datadas de até 12 mil anos de idade.

“Tornou sua missão o reconhecimento destas riquezas e transformou a vida de sertanejos com diversos programas sociais. Para ela, desenvolver e prosperar o Parque Nacional da Serra da Capivara era sinônimo de melhorar a vida de cada piauiense que por ali se encontrava”, disse o governo.