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Líderes do tráfico são transferidos de presídio por comandar facção de dentro das celas

Celulares e drogas foram encontrados no Conjunto Penal

  • Foto do(a) author(a) Esther Morais
  • Esther Morais

Publicado em 23 de maio de 2025 às 09:57

Operação Eclipse': Líderes do tráfico são transferidos do Conjunto Penal de Juazeiro para Serrinha Crédito: Divulgação 

Cinco detentos do Conjunto Penal de Juazeiro, entre eles dois líderes do tráfico de drogas da região, foram transferidos nesta sexta-feira (23) para a unidade prisional de segurança máxima de Serrinha. A transferência foi realizada durante a 'Operação Eclipse', desencadeada desde ontem nos pavilhões A e B do conjunto, com realização de revistas estruturadas e simultâneas nas celas.

A transferência foi determinada pela Vara de Execução Penal de Juazeiro. As duas lideranças transferidas, Robson dos Santos Gomes e Diogo Bernardino Cruz comandariam, dentro da unidade prisional, ações de grupos criminosos associados a outras facções, com atuação em tráfico de drogas e responsável por diversos assassinatos e atos violentos de ameaça no Vale do São Francisco, praticados com o objetivo de dominar territórios e cobrar dívidas.

A ação foi realizada de forma integrada pelo Ministério Público do Estado da Bahia, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais Regional Norte (Gaeco Norte) e da 13ª Promotoria de Justiça da comarca, e pela Secretaria de istração Penitenciária e Ressocialização (Seap), com o objetivo de fortalecer os protocolos de segurança e controle interno da unidade prisional.

Polícia encontra celulares e drogas nas celas

Durante a operação, foram aprendidos celulares e drogas. Foram inspecionadas todas as celas dos dois pavilhões, para restringir fluxos indevidos de informação que possam comprometer a estabilidade do sistema prisional e interferir na atuação das instituições públicas de segurança e justiça.

No âmbito do MPBA, as ações contaram também com atuação do Gaeco Regional Norte e do Grupo de Atuação Especial em Segurança Pública (Gaep). Pela Seap, atuou o Grupamento Especializado em Operações Prisionais (Geop). A operação teve, ainda, a participação da Polícia Militar, por meio do Comando de Policiamento da Região Norte, com a Rondesp Norte, e do Comando de Policiamento em Missões Especiais, através da Cipe Caatinga.

A escolha do nome "Eclipse" representa simbolicamente a interrupção de mecanismos informais de comunicação no ambiente prisional, reforçando a atuação preventiva e integrada dos órgãos públicos na manutenção da legalidade e do funcionamento adequado das instituições de custódia. A iniciativa integra uma estratégia mais ampla de aprimoramento da segurança institucional e do sistema penitenciário baiano.

A responsabilidade pela entrada de materiais não permitidos na unidade está sujeita a apuração pelas autoridades competentes, que conduzirão as medidas cabíveis no âmbito istrativo e criminal.