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Pombo Correio
Publicado em 22 de maio de 2025 às 21:00
O vereador Daniel Alves (PSDB) classificou como “lamentável” a invasão da Câmara Municipal de Salvador, ocorrida durante a sessão plenária desta quinta-feira (22). Segundo ele, o ato foi liderado por sindicalistas e contou com a participação direta do deputado estadual Hilton Coelho (PSOL), além de Kleber Rosa, coordenador da Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab), e Elza Melo, diretora da APLB Sindicato.>
“Manifestantes criminosos invadiram a Câmara. Alguns deles, segundo a própria Polícia Militar, estavam armados. Entraram agredindo vereadores, deram murros, morderam… O vereador Sidninho, inclusive, vai registrar boletim de ocorrência”, afirmou Daniel Alves durante entrevista.>
O vereador destacou que a liderança do ato foi visivelmente conduzida por Hilton Coelho, Kleber Rosa e Elza Melo. “Foi tudo liderado, claramente, por Hilton, Kleber e Elza da APLB. Em alguns momentos, eles diziam que, se votasse hoje, seria pior. Isso, pra mim, é uma clara ameaça”, disparou.>
Daniel também ressaltou que, durante o tumulto, apenas Elza Melo e Everaldo, representante do Sindseps, entraram para negociar com os vereadores. Ainda segundo ele, foi Elza quem fez as ameaças mais diretas, ao afirmar que “se votasse hoje, seria pior”.>
Apesar do clima de tensão, Daniel fez questão de elogiar a postura dos policiais militares presentes, que, segundo ele, não revidaram às agressões físicas cometidas pelos manifestantes. “Os policiais foram empurrados, agredidos, mas agiram com equilíbrio e não revidaram”, ressaltou.>
A confusão teve início durante a discussão do projeto de lei que trata do reajuste salarial dos servidores municipais, com foco nos professores da rede pública. Com a situação fora de controle, a Mesa Diretora decidiu transferir a votação do plenário para a sala de comissões da Câmara.>
“Levamos a votação para a sala de comissões. Lá, nós votamos e aprovamos o projeto. Depois, só tenho a agradecer à Polícia Militar e à Casa Militar da Câmara, que deram todo e para que a gente pudesse continuar o processo democrático”, concluiu Daniel Alves.>