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Ativista brasileiro detido em barco segue preso em Israel após recusar extradição

Defesa diz que ação israelense foi ilegal e quer que ativistas sejam liberados para concluir missão

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 10 de junho de 2025 às 10:28

Thiago Ávila
Thiago Ávila Crédito: Reprodução

O brasileiro Thiago Ávila permanece detido em Israel junto com outros sete ativistas após se recusar a os papéis de extradição. Eles fazem parte do grupo de 12 pessoas presas durante a tentativa de levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza a bordo do barco Madleen. Enquanto quatro ativistas, incluindo a sueca Greta Thunberg, já foram repatriados, os que se negaram a cooperar com a deportação serão levados à Justiça israelense. A informação é do Uol. 

"Aqueles que se recusarem a os documentos de expulsão e a abandonar Israel serão levados a uma autoridade judicial, de acordo com a legislação israelense, para que autorize sua expulsão", declarou o ministro Gideon Sa'ar. A defesa dos ativistas argumenta que a interceptação do barco em águas internacionais foi ilegal e pretende pedir a libertação do grupo para que possam concluir sua missão humanitária.

Antes da detenção, Thiago  que tem mais de 780 mil seguidores no Instagram, gravou mensagens alertando sobre a ação militar israelense. "Estamos para ser atacados pelo mais cruel e odioso exército do mundo", disse em um vídeo. Em outra gravação programada, avisou: "Se você está assistindo a este vídeo, quer dizer que fui detido ou sequestrado por Israel".

Sua esposa, Lara, fez um apelo público: "Nós precisamos da ajuda de vocês, que cobrem parlamentares, o Itamaraty, o governo brasileiro". O casal tem uma filha de um ano. O barco, que transportava arroz e medicamentos, foi interceptado e levado para o porto de Ashdod sob escolta militar. Israel afirmou que a pequena quantidade de ajuda "será transferida para Gaza pelos canais humanitários reais".

A Coalizão da Flotilha da Liberdade, organizadora da missão, classifica as detenções como arbitrárias e denuncia a violação do direito internacional. O governo brasileiro já exigiu a libertação imediata do ativista. O barco havia partido da Itália em 1º de junho com destino à Faixa de Gaza.