Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Gilberto Barbosa
Publicado em 6 de março de 2025 às 20:06
O Departamento de Polícia Técnica (DPT) identificou o último suspeito morto durante confronto com policiais militares em Fazenda Coutos, na última terça-feira (4). Ele foi identificado como Paulo Phelipe Rodrigues dos Santos, 18 anos. As informações são da TV Bahia.
Paulo Phelipe foi o último morto identificado pelo DPT. Ele foi reconhecido por familiares, naturais do estado de Sergipe, onde será enterrado. O corpo de Paulo é o único que ainda não foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML). Dois deles já foram enterrados no Cemitério Bosque da Paz.
As mortes ocorreram durante uma intervenção da Polícia Militar na localidade, com agentes da Rondesp. Nos dias anteriores, a região registrou confrontos entre integrantes do Bonde do Maluco (BDM) e do Comando Vermelho, que tentavam tomar o controle do tráfico na localidade. Com a chegada da polícia, houve resistência e o tiroteio resultou nas 12 mortes.
Os outros 11 mortos foram identificados como: Davi Costa dos Anjos, 17 anos; Douglas Campos da Silva Batista, 27; Félix de Oliveira Rodrigues, 19; Francisco Ariel Freire Santos, 27; Jackson Vitor Araújo dos Santos, 20; João Cledison Santos Souza, 18; Leidson Maxwel da Costa Silva, 27; Paulo Ricardo Santos Pereira, 17, Samuel da Luz Nascimento de Sousa, 24; Uendel Vitor Rodrigues dos Reis, 20 e Wendel Henrique Nunes dos Santos, 20.
Os ônibus pararam de circular no bairro na última terça-feira (4). Por conta da interrupção do atendimento, os moradores precisam caminhar por cerca de um quilômetro para usar o transporte. Segundo a Secretaria de Mobilidade (Semob), o atendimento será retomado nesta sexta-feira (7), a partir das 9h.
Cinco linhas foram afetadas. São elas: 1638 (Fazenda Coutos X Ribeira), 163800 (Ribeira Via Lg. Paixão X Faz. Coutos), 1673 (Iguatemi X Fazenda Coutos), 1568 (Barra X Faz. Coutos/Vista Alegre) e 1533 (Fazenda Coutos X Lapa).
O caso é investigado pela Polícia Civil e acompanhado pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA). A Polícia Militar intensificou o policiamento no bairro após o episódio.