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Portal Edicase
Publicado em 10 de junho de 2025 às 17:09
Com a proximidade do fim do primeiro semestre de 2025, o acúmulo de tarefas, pouco tempo de planejamento, cansaço, medo de recuperação e, muitas vezes, o sentimento de que “não vai dar tempo” são as principais causas da ansiedade nas crianças. “O problema não é só o conteúdo, mas a sobrecarga emocional que vem junto”, diz a psicopedagoga e escritora infantil Paula Furtado. >
Abaixo, a especialista lista algumas ações para os pais auxiliarem os filhos a reduzirem a ansiedade neste período e se manterem tranquilos ao longo do ano. Confira! >
Ao valorizar o processo e não apenas o resultado, a lição deixa de ser um fardo e a a ser parte do crescimento da criança. Incentivar com leveza, com perguntas curiosas como “o que você aprendeu hoje que te surpreendeu?”, costuma ser mais eficaz do que as cobranças. >
Um cantinho da lição, com poucos estímulos visuais, sem celular por perto, e horários definidos para as telas ajudam a criar um ritmo saudável de estudo. >
Alta expectativa não pode significar baixa escuta. É possível desejar o melhor para o filho e, ao mesmo tempo, respeitar o tempo e o jeito de aprender. >
Hábitos equilibrados regulam o humor, a concentração e a disposição. Uma criança com sono acumulado e alimentação desorganizada vai ter mais dificuldade para lidar com as pressões escolares. >
Um quadro visual de tarefas, horários previsíveis e pausas planejadas são recursos simples que dão segurança. >
A terapia pode ajudar o estudante a organizar emoções, desenvolver estratégias e se sentir mais seguro. Os contos também são recursos terapêuticos poderosos, já que dão forma simbólica às angústias e ensinam caminhos de superação com leveza e imaginação. >
Muitas escolas têm plantão de dúvidas. O professor que reconhece o impacto emocional das tarefas e busca adaptar práticas está mais próximo de uma educação integral. >
Paula Furtado, que também é especialista em contação de histórias e em arteterapia, enfatiza que a lógica de atenção essencial — rotina, apoio e escuta — deve ser aplicada em casa para todas as faixas etárias. “Crianças menores precisam de mais presença direta. Já os adolescentes, de mais autonomia e confiança. O importante é que os pais adaptem o cuidado ao estágio de desenvolvimento de cada filho”, conclui. >
Por Elenice Costola >